A verdade fecha mais contratos do que qualquer script de venda.

A verdade fecha mais contratos. Descubra por que transparência, intenção genuína e postura consultiva fortalecem negociações e atraem empresários.

Mário Cardoso

12/8/20252 min ler

No universo empresarial, existe algo que pesa mais do que qualquer apresentação bem construída, metodologia sofisticada ou discurso ensaiado: a intenção.

Na primeira reunião, o empresário percebe — com uma precisão quase instintiva — se está diante de uma conversa genuína ou apenas de mais uma tentativa apressada de “pescar” um contrato. Ele percebe porque já viveu isso inúmeras vezes: abordagens imediatistas, urgências fabricadas, promessas exageradas e a clássica disputa velada para transformar um encontro inicial em uma assinatura precipitada.

O mercado está saturado disso.
De profissionais que vendem “posicionamento” como se fosse um produto de prateleira — embalado em frases prontas, técnicas decoradas e argumentos copiados.

Mas posicionamento não se vende.
Posicionamento se prova.
E se prova no comportamento.

Posicionamento é ser honesto sobre o que se faz — e sobre o que não se faz.
É resistir à tentação de prometer o que não se consegue entregar.
É colocar relacionamento acima de faturamento.
É ouvir antes de sugerir, entender antes de estruturar e ter a humildade de reconhecer quando a dor do empresário não está na sua zona de impacto.

E, na minha experiência, é justamente isso que abre portas de verdade.

Eu não tenho receio de indicar outros profissionais quando percebo que alguém pode contribuir melhor do que eu. Não tenho urgência em apresentar contrato. Não me angustio em “provar valor” nos primeiros cinco minutos.

Meu foco é outro: clareza.
Compreender os desafios reais.
Identificar onde posso — de fato — gerar transformação.

E o retorno é sempre o mesmo:

Respeito.
Agradecimento.
Posicionamento.

Porque a verdade devolve. Sempre.

Quando a conversa é honesta, quando não há pressão, quando a intenção é legítima, o empresário percebe. Percebe maturidade, percebe transparência, percebe que não está diante de alguém interpretando um personagem — mas diante de um profissional que leva o processo a sério e valoriza o tempo do outro.

E é justamente por isso que, inevitavelmente, o contrato aparece.
Não como objetivo.
Mas como consequência natural.

No fim, o caminho da verdade é menos ruidoso, menos rápido e muito menos cheio de atalhos. Mas é o único que constrói relações duradouras, credibilidade real e um posicionamento que não precisa ser anunciado… porque fica evidente desde a primeira conversa.

Fazer o correto exige coragem.
Se fosse fácil, ninguém errava.